Estamos na era da informação, ficamos conectados a todo o momento, hoje qualquer usuário emite uma gama enorme de dados na internet gerados automaticamente, seja por sinal de GPS, postagens em redes sociais, compras em e-commerce, tudo que fizemos emite informações. E dados não faltam estamos constantemente compartilhando informações, o que estamos consumindo, por onde passamos, o que lemos, quem conhecemos. A humanidade nunca produziu tantos dados, imagine a quantidade de fotos postados no Facebook por minuto, ou vídeos no Youtube.
Big Data é o termo usado para denominar esse grande volume de dados gerados pelas organizações diariamente. Neste caso, não é a quantidade de dados que importa, e sim análise desses dados para a geração de resultados. Todos os dias geramos essa quantidade imensa de dados, tanto pessoais quanto corporativos. Deste modo, as empresas perceberam que podem usar isso a seu favor, extraindo um sentido de valor nessas informações transmitidas.
Por meio de um conjunto de softwares e técnicas é possível processar e analisar essa grande quantidade de dados, e a partir disso obter informações que ajudem a desenvolver ações estratégicas, orientando nas decisões da empresa. Ou seja, Big Data não é apenas a armazenagem de uma quantidade enorme de dados, é analisar, relacionar e gerir esses dados, encontrando padrões e monitorando ações. Tudo isso feito em um nível macro, de modo que não surtiria efeito em menor volume.
Esses dados após a análise podem ser de grande valia para uma empresa evitar prejuízos, sentir o mercado antes do lançamento de um produto, por exemplo, verificando postagens e menções em redes sociais sobre interesse de compra dos consumidores, e ao perceber que não é o melhor momento, dá ao gestor a possibilidade de agir antes mesmo que o prejuízo aconteça.
Não se trata de algo do futuro, empresas já utilizam o Big Data para análise dados atualmente, a função autocompletar do Google é um exemplo, usa os termos de busca mais procurados para aprender o que as pessoas estão interessadas em saber. Sugerindo automaticamente quando alguém faz uma pesquisa, otimizando o tempo de busca e melhorando a experiência do usuário.
O Facebook segue a mesma linha, por meio de seus amigos, onde mora e trabalha, sugere outras pessoas que você possa conhecer e te indica para amigo. Através do reconhecimento facial consegue saber até onde você estava, mesmo que não te marquem nas fotos. Junte a isso páginas que curtimos e posts que interagimos e o Facebook terá um perfil traçado de seus interesses e de seu comportamento na internet.
Os bancos de dados tradicionais não são capazes de armazenar os Big Datas, que são compostos por dados não estruturados. São necessários bancos especializados para isso, pois não é apenas armazenamento e sim a análise dos dados, extrair as informações relevantes nesse vasto campo referências. Os dados gerados pelo Big Data não tem relação entre si, vêm de várias fontes diferentes e cada um funciona de uma maneira. Por isso, precisam de soluções em Big Data para organizar essa informação toda de forma ordenada e que faça sentido. Os dados quando transformados em informações são utilizadas para embasamento e tomadas de decisões em empresas.
Big Data e a experiência do usuário
Com os dados de seus usuários nas mãos, as empresas começam a utilizar deles para satisfazer seus clientes, levando em conta as informações que seus próprios consumidores fornecem. Buscando perceber padrões comportamentais, gostos pessoais e rotinas de busca, para então personalizar seus serviços de acordo com cada indivíduo.
Provavelmente você já pesquisou um produto na internet logado em sua conta pessoal, e partir de então começou a receber anúncios, desse mesmo produto em suas redes sociais e sites visitados. Lojas utilizam dados de navegação como forma de introduzir um marketing direcionado, baseado naquilo que já foi pesquisado, deste modo, que já houve interesse do usuário. A Netflix, por exemplo, monta seu catálogo de sugestões todo baseado no que já foi visto pelo assinante, até mesmo as capas dos títulos se alteram de acordo com o perfil do usuário.
Adquirindo o máximo de informações possíveis para melhorar a experiência do usuário, essa melhora está muito ligada a personalização dos serviços. Muitos empresas mantém uma abordagem mais próxima com seus clientes, estando presentes em diversas plataformas e redes sociais, isso cria uma visão de proximidade, de que a empresa conhece de fato seu cliente, sabe de seus gostos e de suas preferências pessoais. Fazendo com que a experiência de compra seja única, e utilizando isso como um diferencial competitivo perante a concorrência.
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